Medidas práticas para respeitar o distanciamento social nos armazéns e centros de distribuição

Publicado em 6 Maio 2021

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Fierro
Sid
Sales Executive na Generix Group Noram
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Armazém

O coronavírus tem causado uma enorme perturbação e muitas mudanças nos últimos meses desde a descoberta e diagnóstico do primeiro caso de COVID-19 em 2020.


Neste curto período de tempo, muitas empresas descobriram que podem continuar com o seu negócio adotando o teletrabalho. Antes da chegada da pandemia, a ideia de trabalhar de casa era, para a maioria das empresas, somente isso, uma ideia. Várias empresas de tecnologia operaram desta forma durante vários anos; a maioria dos seus empregados, em particular os de vendas e marketing, mantêm um escritório em casa e mantêm contato com os seus colegas de trabalho e todo o escritório utilizando tecnologias como Zoom, Skype, Google Meet, Teams etc.

A pandemia tem obrigado muitas outras empresas a seguir este exemplo, geralmente com excelentes resultados. Estas empresas estão considerando agora a possibilidade de continuar permitindo que alguns funcionários continuem trabalhando de forma remota como um teste; a pandemia voltou a colocar em primeiro plano esta ideia impopular e a transição para a maioria dos colaboradores não somente tem sido fácil, mas tem sido bem-vinda. Como resultado, é muito provável que o teletrabalho continue fazendo parte do panorama laboral inclusive depois de que a pandemia estiver finalmente sob controle.

Trabalho remoto não é uma solução universal

No entanto, para algumas empresas, o teletrabalho não é possível para todos os funcionários; para estas empresas, há a preocupação pela retomada do negócio e pela forma de proteger a saúde e a segurança das equipes. As empresas que operam armazéns e centros de distribuição, bem como os fornecedores de serviços de transporte e logística, requerem a presença física de trabalhadores no local.

Enfrentam o desafio de permitir que estes trabalhadores estejam presentes no local, respeitando as regras de distanciamento social. Isto nem sempre é possível, o que leva algumas empresas a considerar a robótica e a automatização para ajudar. Por exemplo, a Honeywell lançou um robô no ano passado que descarrega automaticamente os caminhões. A empresa diz que o robô pode descargar um semi-reboque mais rápido que um humano graças ao aprendizado de máquina, que a companhia chama de "visão mecânica", que permite que o robô veja os pacotes para poder extraí-los fácil e rapidamente conforme seu tamanho e forma. O componente de inteligência artificial determina o melhor enfoque para descarregar os pacotes.

Matt Wicks, Vice-presidente de Desenvolvimento de Produtos da Honeywell, diz que o robô “permite que os trabalhadores se retirem dos entornos extremos e supervisionem múltiplos robôs de descarga, melhorando a produtividade e a segurança.”


Avançando com cautela na automatização

Ainda que este enfoque permita um melhor distanciamento social, já que são necessários menos funcionários ao mesmo tempo, também pode levar à necessidade de encontrar tarefas alternativas para o pessoal desnecessário nas docas de carga. Wicks indica que a descarga é uma tarefa cara que é "árdua, de muita mão de obra e implica um alto risco de lesões". Ele menciona números do Bureau of Labor Statistics que mostram uma taxa de rotação de pessoal de 36% para este tipo de trabalho, o que significa que o robô de descarga de caminhões da Honeywell pode ser uma boa proposta para algumas empresas.

No entanto, a robótica não é uma solução rápida; é necessário tempo e um planejamento cuidadoso para assegurar que o equipamento seja integrado na operação geral e que os gastos de capital mostrem um rendimento positivo do ROI. Portanto, não é uma solução do dia para a noite para a maioria das empresas.

Sem mencionar o simples fato de que a pandemia tem perturbado em grande medida as fontes de receita. A oferta e a demanda caíram quando os governos ordenaram o fechamento das empresas. Como resultado, muitas empresas já não podem se permitir adquirir soluções tecnológicas de ponta. Elas precisam encontrar outras soluções para proteger os seus colaboradores nas instalações de contrair o vírus, e ao mesmo tempo conservar os seus limitados recursos de dinheiro.


Para complicar ainda mais as coisas, há uma crescente preocupação com os problemas de responsabilidade das empresas caso um ou mais empregados sejam infectados no local de trabalho. É uma questão de compensação dos trabalhadores ou uma questão civil que desencadeia um processo? Ainda não temos respostas claras para esta pregunta, o que destaca ainda mais a necessidade crítica de adotar a medida correta e não economizar na segurança no local de trabalho.


Soluções tecnológicas como o WMS são a chave


Ao longo da pandemia vimos uma dúzia de exemplos nos quais a tecnologia demostrou ser um ativo importante, quer seja para apoiar o teletrabalho, permitindo aos consumidores pedir alimentos online para entrega no domicilio ou para a sua retirada na loja, ou nos operadores de armazém para programar todas as atividades, dos turnos até os envios, para otimizar o rendimento e minimizar o risco. Aqui é onde o Sistema de Gestão de Armazéns (WMS) demonstra o seu valor.


Um WMS permite aos operadores do armazém organizar, armazenar, selecionar e enviar mercadorias e materiais quando e como for requerido, com um nível de eficiência que somente pode ser obtido mediante um software de computação Cloud impulsionado por inteligência artificial.


Esse mesmo software pode permitir que os armazéns e centros de distribuição (CD) determinem quais tarefas devem ser realizadas primeiro e quantas podem ser supervisionadas e programadas em função dos recursos humanos disponíveis. Em outras palavras, um WMS permite restringir o número de trabalhadores presentes ao mesmo tempo em um setor determinado, o que é essencial para o sucesso do distanciamento social.


Isto nos leva diretamente às soluções recomendadas em seu website pela Supply and Demand Chain Executive, incluindo:

 

  • Zoneamento, para controlar o número de funcionários presentes a qualquer momento em uma zona determinada do armazém ou centro de distribuição.
  • Atribuição de tarefas, definida pela Supply and Demand Chain Executive como “… a divisão do trabalho em diferentes tipos de tarefas, o que reduz o volume e a atribuição dos recursos necessários em cada área do armazém em um dado momento”.
  • Permissões de usuário, que podem ser alteradas de vez em quando para controlar o número e o espaço dos trabalhadores responsáveis pelos pedidos, embalagem ou recebimento.

Há outras soluções que os operadores dos armazéns e CD podem acrescentar ao seu WMS, como, por exemplo, uma forma de rastrear o movimento dos funcionários durante o seu turno. Algumas empresas de tecnologia desenvolveram aplicações de Bluetooth por telefone que registram as viagens de um funcionário durante o seu turno. Se esse funcionário é infectado, a aplicação pode determinar onde esteve e quem esteve em contato com esse indivíduo. Conhecida como "rastreamento de contatos", esta tecnologia tornou-se uma arma valiosa para conter a propagação do vírus.


Facilitando uma tarefa difícil

Não há dúvida de que as empresas enfrentam o que poderia ser o momento mais difícil que já experimentaram; dirigir um negócio e fazer negócios já é bastante difícil sem ter que enfrentar também uma pandemia. Os sistemas de gestão de armazéns (WMS) fazem com que esta árdua tarefa seja um pouco mais fácil e muito mais eficiente. A Generix Group oferece uma solução completa que aborda todos os componentes logísticos das supply chains modernas, inclusive os sistemas de gestão de armazéns, a gestão de ativos empresariais, a gestão de pátio, a gestão de pedidos e outras áreas essenciais para que as operações da supply chain sejam fluidas e eficientes.


Entre em contato conosco para saber mais sobre como podemos te ajudar a assegurar o futuro do seu negócio no mundo pós-pandemia.

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