O novo normal para a logística de alimentos

Publicado em 28 Dezembro 2020

logística alimentos
María Jesús Sobrino
María Jesús
Sobrino
Business Development Manager Supply Chain Solutions da Generix Group Spain
Categorias
Fatura eletrônica
Armazém

As lições aprendidas com a crise da Covid-19 obrigam o setor a fazer uma aposta tecnológica determinada que lhe permite ganhar flexibilidade, versatilidade e capacidade de resposta.

A incerteza que afetou e continua a afetar a economia e a sociedade como um todo faz com que, naturalmente, tendamos a nos concentrar mais nos problemas que seremos forçados a enfrentar e a prestar menos atenção ao que tem funcionado bem neste momento excepcional. No entanto, é necessário reconhecer que o setor alimentício tem estado, durante a crise da Covid-19, muito acima das expectativas que se poderia esperar. Também não se deve deixar de notar que, por se tratar de um serviço absolutamente essencial, o comportamento extraordinário da alimentação e sua capacidade de resposta em meio a uma pandemia contribuíram significativamente para que a própria crise não tenha atingido níveis de alarme mais elevados.

Desde os primeiros momentos as gôndolas dos supermercados estavam bem estocadas e os episódios específicos de escassez foram motivados por alguns episódios isolados de estocagem por parte dos consumidores finais, mas mesmo esses produtos foram rapidamente repostos e a percepção social tem sido muito positiva para o setor, que tem sido perfeitamente capaz de responder em meio a esta crise, sem heroísmo, mas com um grande esforço de coordenação e vontade. Porém, o consumidor não deve esquecer que todas as lojas de mercados, super e hipermercados, assim como todas as lojas de comércio tradicional no nosso país, são apenas a última janela de uma complexa cadeia de abastecimento que inclui produtores, transportadores, infraestruturas logísticas e inúmeras empresas auxiliares.

As ferramentas tecnológicas e o novo normal

Grande parte do sucesso está na disponibilidade cada vez mais ampla de ferramentas tecnológicas que permitem às empresas de ponta responder com rapidez e agilidade que de outra forma seriam impossíveis.

No “novo normal” muitas incertezas permanecerão e é hora do setor aproveitar os conhecimentos adquiridos durante a crise para consolidar sua capacidade de adaptação. As previsões de demanda baseadas em dados históricos aumentaram com a pandemia e, embora a tempestade acalme, aprendemos que para oferecer o serviço que a sociedade e os nossos clientes exigem, a chave está, e continuará a estar, na flexibilidade, capacidade de reação e versatilidade das empresas. O que era necessário promover durante a crise da Covid-19 apresenta-se agora como a forma normal de funcionamento de uma empresa alimentar de sucesso, pelo que o objetivo já não é regressar à situação anterior, mas sim saber adaptar-se à atual minimizando recursos e esforços.

Tecnologias como os sistemas de gestão de armazém (WMS) o os sistemas de gestão de transporte (TMS), assim como as de integração dos diferentes sistemas dos diferentes agentes da cadeia, os portais de rastreabilidade e seguimento de encomendas deixaram de ser apenas melhorias para se tornarem recursos essenciais para simplesmente estar no mercado e poder responder às suas demandas.

Capacidade de reagir a uma demanda menos previsível, mas igualmente exigente no tempo, flexibilidade dos planos de produção, tempos de resposta muito curtos e versatilidade para atender diferentes tipos de produtos ou serviços, com diferentes canais e com volumes variáveis ​​são alguns dos desafios que aprendemos a superar com a pandemia, mas que vieram para ficar.

Visibilidade por meio da integração

É justamente a complexidade das cadeias de produção e logísticas de um setor como o alimentício que constitui uma das suas fragilidades. O diálogo entre os diversos agentes e o controle de todas as etapas da cadeia, desde o produtor até a prateleira, é um dos elementos-chave para que o setor ganhe eficiência, capacidade de resposta e competitividade, reduzindo erros, papelada e os atrasos inevitáveis ​​que os acompanham.

Nesse sentido, a integração de sistemas é um campo em que a tecnologia tem muito a dizer e em que os retornos na forma de eficiência, de economia e de melhoria da própria organização interna das empresas já não são mais surpreendentes, mas absolutamente essenciais.

Os deveres com que o setor alimentício inicia o novo curso centram-se justamente em saber aproveitar o que se aprendeu na crise, acelerar a adaptação e implantar de forma generalizada as tecnologias num novo normal que continuará a ser repleto de incertezas, tanto para os estudantes, quanto para os profissionais da indústria de alimentos.

Solução
generix_software_wms_gestao_armazem

Generix WMS Warehouse Management System

Confira a página dedicada para descobrir todos os recursos e muito mais Descubra
Siga-nos