Melhorar a performance da gestão de recursos do armazém. Qual a melhor solução?

Publicado a 31 Março 2023

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As empresas que possuem o seu próprio armazém enfrentam muitos desafios relacionados com a produtividade e atratividade dos empregos com funções de logística. Para ultrapassar estes desafios, investem fortemente na mecanização e automação. No entanto, a organização de recursos que aproveita os benefícios da IA (inteligência artificial) constitui uma alavanca de performance mais acessível e imediata. Este é o objetivo de uma solução como um RMS (Resource Management System). Explicamos de seguida as razões e as suas implicações. 

Uma necessidade de anticipação
 

Para gerir melhor os horários e a atribuição diária de tarefas, os gestores de armazéns precisam de ter visibilidade detalhada obre todos os recursos disponíveis: operadores, autómatos, linhas mecanizadas, classificadores, equipamentos (carrinhos, empilhadores, etc.) e instalações (cais, estantes, unidades de ventilação, etc). Para Isabelle Badoc, duct Marketing Director na Generix, é óbvio: “Os managers arbitram permanentemente para alocar os recursos às tarefas a realizar, a fim de alcançar a produtividade que permite cumprir os objetivos de volume”. Uma exigência que se multiplicou com o e-commerce, cujo dinamismo se traduz no aumento de volumes a processar e maior variedade de tarefas. Ao mesmo tempo, é difícil prever os fluxos em causa devido à sua irregularidade.  

Gerir melhor os recursos para reter melhor os funcionários

Os fluxos inerentes ao e-commerce exigem mais mão-de-obra para a preparação e embalamento das encomendas do que para a entrega das paletes nas lojas. No entanto, o setor enfrenta uma escassez de candidatos. Além disso, os armazéns enfrentam um grande desafio : fidelizar os recursos já formados, tornando o seu trabalho mais interessante. Na verdade, as condições salariais não são o único critério de atração ou retenção de colaboradores. A motivação e a satisfação revelam-se melhores fatores de atratividade e fidelização e também contribuem para a melhoria da qualidade de vida no trabalho. Para os empregadores, isto significa agir concretamente em dois níveis. Por um lado, devem garantir um ambiente de trabalho seguro, através da prevenção de acidentes de trabalho e lesões físicas. Por outro lado, devem garantir um determinado nível de autonomia que permita gerar um sentimento de satisfação no trabalho para os funcionários. Para o fortalecer, estão a ser estudadas outras iniciativas, como a integração de desafios nos processos de negócio para os colaboradores mais jovens que pertencem à geração “gaming”. Para os colaboradores mais seniores, a empresa beneficia se adaptar melhor as tarefas que lhes são atribuidas, nomeadamente evitar as tarefas mais árduas e pesadas, e sobretudo se confiar na sua experiência para apoiar os mais juniores. Ao liderar a luta em todas essas frentes, a empresa reforça o sentimento de pertença de todos os seus funcionários.


Conjugar flexibilidade e produtividade

Diariamente, os profissionais de logística trabalham num contexto de incerteza associado a fluxos irregulares e a uma taxa de absentismo que por vezes pode atingir os 50%. Perante este cenário, devem constantemente demonstrar a sua agilidade. Cabe a eles organizar os recursos presentes no armazém, priorizando as atividades a serem realizadas. Este cálculo da capacidade real de produção associada à otimização da mão de obra disponível representa uma verdadeira dor de cabeça. Poderia ser facilitada através de uma política eficaz de polivalência, cujas vantagens são detalhadas por Isabelle Badoc: "garante maior flexibilidade aos armazéns, com recurso a recursos polivalentes, o que de facto aumenta a capacidade de realizar as tarefas mais importantes num determinado dia”. Ao mesmo tempo, os funcionários com formação em várias funções podem mudar a cada duas horas, o que reduz o aborrecimento ligado à repetição de tarefas. Mantêm o seu foco e performance ao longo do dia e reduzem a fadiga ou tédio, o que aumenta a sua motivação. Como resultado, reduz-se a contratação e trabalhadores temporários e, consequentemente, uma redução de custos.


Quais as soluções que contribuem para a concretização destes objetivos?

Até ao momento, muitos gestores de armazéns têm tendência a considerar, acima de tudo, investimentos em mecanização e automação para melhorar a performance. Mas a gestão de recursos com base num planeamento melhorado pode-se revelar mais eficiente mantendo a mesma relação homem-máquina. Este é o objetivo da solução Resource Management System (RMS), desenhada pela Generix: Generix Resource Management. A solução analisa a performance, prevê o tempo necessário para executar cada tarefa e, de seguida, faz a adequação entre estes dois elementos para planear e alocar melhor os recursos. Esta solução apresenta também a vantagem de ser personalizável. Por último, e não menos importante, ajuda a reduzir acidentes de trabalho e lesões. "O RMS aporta mais flexibilidade no armazém, pois ajuda a desenvolver as competências dos operadores em termos de versatilidade e apoia no desempenho de novas tarefas", destaca Isabelle Badoc.
 
Para concluir, a integração da IA numa solução RMS oferece funcionalidades poderosas de planeamento de recursos, nomeadamente através da previsão e otimização. A combinação homem - robô permanecerá seguramente como o principal modelo no setor da logística nos próximos anos. E se a maximização da utilização dos recursos já existentes fosse uma alavanca de performance mais simples e económica em vez das empresas embarcarem num investimento muito grande em maquinaria?

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